Kansas State University

Prédio da Kansas State University.

Universidade de Utah

Fachada do Departamento de Filosofia da Universidade de Utah.

Universidade de Pradesh Arni

Uma das fachada da Pradesh Arni University, na Índia.

University PrimeTime

Paisagem da Marist University / University PrimeTime, nos Estados Unidos.

Universidade de Oxford

Anglian College, da Universidade de Oxford.

A Secretaria de Educação de Jaguaruana e o IFCE fazem enquete no link:

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

O jogo do crescimento

Conforme dados do IBGE (2001) a população de jovens (entre 10 e 14 anos) residentes na região do Baixo Jaguaribe estava estimada em cerca de 40.000 (quarenta mil) habitantes. Somente considerando aqueles que estão adentrando a juventude. Diga-se, faz poucas décadas, esse exército conta apenas com cursos de licenciatura e técnicos a disposição. Não é por acaso que alguns índices educacionais destoam de forma vergonhosa em relação a outras regiões do país.

O problema não é humano como alguns bairristas rancorozos daqui e das bandas do sul alardeiam, mas principalmente, o desafio é estrutural.

A maioria desses jovens citados no gráfico encontrado na página: http://webcart.ibge.gov.br/webcart/swf/swf.php?nFaixas=5&ufs=23, dez anos depois, passou (ou melhor perdeu) o período considerado ideal para frequentar as carteiras universitários sem o fazê-lo.

Como num jogo de sorteio "passaram batido" com se diz. Os felizardos devem somar pouco mais que algumas dezenas de formados, todos em outras regiões do Ceará ou do país. Um gasto financeiro e um desgaste humano totalmente desnecessários.

Esse macabro jogo de azar, de exlusão social e educacional deixou de lado uma das economias mais prósperas do Brasil que é a região jaguaribana. Conforme atesta vários prognósticos.

Alguns se perguntam: porque o Vale do Cariri, com seu dote agroexportador (?) foi acalentado para ganhar, anos atrás, um curso de agronomia e o Vale do Jaguaribe não. Por qual razão a região serrana do Ceará recebeu com a UNILAB um curso de agronomia e o Vale do Jaguaribe ficou novamente excluído desse processo. Fazendo uma comparação meramente didática (e igualmente infrutífera) equivaleria criar nessa região jaguaribana um curso de engenharia naval...

Visualizando o mapa que ilustra a distribuição populacional do Ceará (http://webcart.ibge.gov.br/webcart/swf/swf.php?nFaixas=5&ufs=23), percebemos uma grande concentração de pessoas que se encontram na faixa etária entre 15 e 19 anos na região do Baixo Jaguaribe.
Esse fato, por si, já justifica uma universidade jaguaribana: sonho adiado, porém muito acalentado pelos milhares de jovens anciosos por crescimento.