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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Airton Maranhão, orgulho da literatura russana



“Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério pra mim..."

Com esses termos referidos de Clarice Lispector, Airton Maranhão sintetiza o que foi para seus amigos, seus leitores, seus conterrâneos. Um mistério envolto num manto de generosidade, humor e memorialismo.



Com sua vasta obra composta por dezenas de crônicas, artigos na imprensa, ensaios, romances, dentre outros, Airton Maranhão deu grande contribuição não apenas para a literatura, como também para o folclore cearense e brasileiro.



Sempre lembrando dos personagens mais emblemáticos e dos fatos mais estrambólicos, o Airton fazia justiça fora dos fóruns e levantava polêmicas perante os mais conservadores.



Desde a "lunática" e delicada artista Paquerrete, que é o tema central de sua última obra, o escritor escreveu sobre a “santa e mártir” Maria das Quengas; o “monstro” Zebiu; a velha Rosa do Rosário; o “extraterrestre” Picirica; o fotógrafo lambe-lambe Nêgo Leudo; Canoeiro Chico Rés; Fátima Maria Ferreira, a primeira Paraquedista russana; a “casa mal-assombrada de Manuel Anselmo e até sobre o empresário russano Leléo.



Tudo fazia parte da sua literatura, da sua mente fantástica, do seu mundo de menino jaguaribano que ainda guardava um misto de medo e rancor do Padre Pedro.



Pela sua paixão e entrega à arte das letras; por ser uma personalidade única, serena e marcante; pelo senso de justiça e humor; pela sua genialidade poética insuspeitavelmente comprometida com sua terra, Maranhão jamais poderá ser esquecido. E esse é um dever da ARCA, instituição que ele projetou e dos russanos, povo que ele prestigiou e amou.

       Por ocasião do lançamento da sua última obra publicada, na Bienal Internacional do Livro, em 11 de dezembro de 2014.



O livro de que tratamos nesse evento conjunto da ARCA e da CARUS, foi lançado em primeiro na XI Bienal Internacional do Livro do Ceará, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Vale ressaltar que sua paixão por Maria de Araújo ou Paquerrete se evidenciou depois de assistir ao filme documentário “Paquerrete” de Allan Deberton, uma película de extrema sensibilidade que cativou o poeta.



Agora lembremos um pouco o que se falou sobre escritor Airton Maranhão, o que ele escreveu e quais reflexões ele destacava:


“Airton Maranhão escreveu uma obra-prima da ficção brasileira; completa, altamente significativa e dramática em todos os sentidos.”


Jornalista, ficcionista e poeta, José Alcides Pinto

 “Maranhão deixa o suficiente para ser lembrado como um russano que contribuiu com a cultura de seu povo. Suas estórias, seus personagens, tudo muito próprio e criativo. Em especial, espera-se que seus amigos e conterrâneos não permitam que seu nome se apague, sobretudo seu trabalho.”

Webston Moura, escritor
 
http://arcanosgravidos.blogspot.com.br/2015/09/sobre-partida-do-escritor-airton.html

"Um advogado escritor, ou um escritor advogado. Conversando com Airton Maranhão fica difícil definir qual é a profissão e qual é a vocação. Para este russano, originário de uma família de músicos as duas coisas se completam. Seu interesse por advocacia veio por dois motivos, o primeiro, a possibilidade de ajudar as pessoas, e segundo por sua sobrevivência. Já a escrita é pura entrega. Airton afirma, que se não pudesse escrever, certamente morreria, pois é escrevendo que ele salva sua própria vida."

Sheyla Castelo Branco, jornalista

“Airton Maranhão é pródigo em criar ou mesmo ressuscitar figuras do povaréu! Figuras que têm raízes no seu torrão, ou outras que surgem do nada, parece que trazidas por aquele redemunho em que o cão é o mestre-guia!”


Robespierre Amarante

“Grande causídico. Verdadeiro defensor dos injustiçados. Através do jornal Correio de Russas, tem escrito matérias, narrando fatos pitorescos da terra de Dom Lino Deodato.”

Humberto Moreira Couto, bancário 

 “Airton é o único escritor que se conhece no mundo que escreveu um romance folclórico.”

Rachel de Queiroz, a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras, se referindo ao livro “A Dança da Caipora”.


Pois é Rachel, você disse um dia que nosso Maranhão seria reconhecido depois de morto. Agora, esse tempo chegou.
 
 Para finalizar algumas citações extraídas das redes sociais do autor de "Os mortos não querem volta":

Quem tenta ocultar a realidade

desses crimes

tem medo de o passado
revelar a superioridade de sua conduta.
Airton Maranhão

Não chore por ter perdido o pôr do sol,
pois as lágrimas
te impedirão
de contemplar as estrelas.
Saint-Exupery

É fácil trocar as palavras,
difícil é interpretar os
silêncios!
É fácil caminhar lado a
lado,
difícil é saber como se
encontrar!
É fácil beijar o rosto,
difícil é chegar ao coração!
Fernando Pessoa

Todas as nossas palavras
serão inúteis se não brotarem
do fundo do coração.
As palavras que não dão luz
aumentam a escuridão.
Madre Tereza de Calcutá

Podemos facilmente perdoar uma criança
que tem medo do escuro;
a real tragédia da vida
é quando os homens têm medo da luz.
Platão

Use a capacidade que tens. A floresta
ficaria silenciosa
se só o melhor pássaro cantasse.
Oscar Wilde