Kansas State University

Prédio da Kansas State University.

Universidade de Utah

Fachada do Departamento de Filosofia da Universidade de Utah.

Universidade de Pradesh Arni

Uma das fachada da Pradesh Arni University, na Índia.

University PrimeTime

Paisagem da Marist University / University PrimeTime, nos Estados Unidos.

Universidade de Oxford

Anglian College, da Universidade de Oxford.

A Secretaria de Educação de Jaguaruana e o IFCE fazem enquete no link:

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Evento vai discutir História e Memória da Educação em Fortaleza





XI Encontro Cearense de Historiadores da Educação - ECHE e o I Encontro Nacional do Núcleo de Pesquisa em História da Educação - ENHIME têm o objetivo de dar visibilidade à produção acadêmica de pesquisadores experientes e iniciantes, sob diferentes recortes e perspectivas, que incidam sobre a temática geral proposta: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: REAL E VIRTUAL EM DEBATE.

Dentre as muitas possibilidades da História e da Educação, como ofício, está a que permite falar, contar, narrar a nós mesmos, por meio de nosso passado e do espaço que produzimos, de nossas matrizes culturais, das ações e processos educacionais, dos conflitos e resoluções, pensados a partir de contingências e possibilidades. São ciências que buscam desvendar as entranhas e liames da vida social, em suas dimensões econômica, política e cultural, distendidas no tempo e no espaço.
 O evento quer contribuir para aglutinar as iniciativas de pesquisa na área de História da Educação das diversas universidades, favorecendo o fortalecimento de uma rede de ação institucional e a publicação dos seus resultados de pesquisa, que serão revertidos positivamente para o processo de ensino, formação de pesquisadores e professores, bem como para o conhecimento do passado e da história local, em conexão com as instâncias nacionais e internacionais, para um melhor entendimento dos desafios do presente.
 Os estudos no campo da Educação estão, cada vez mais, pelo contexto sociocultural que contemporaneamente se delineia, submetidos a novas exigências. Esse campo vem sendo pressionado por imperativos de ordem científica e de ordem profissional, como também de ordem política, administrativa e econômica. As tensões criadas por essas pressões nem sempre são decodificadas e analisadas mais a fundo. A tomada de consciência dos processos de mudança de diferentes ordens que atingem a sociedade, as comunidades, as pessoas e instituições po­dem representar um momento privilegiado para abordagens no campo educacional, construindo-se novos sentidos dentro das compreensões procuradas para os fatos, as relações, os impactos e as mutações.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: REAL E VIRTUAL EM DEBATE constitui o foco da discussão proposta, com vistas a revelar, por um lado, a diversidade de experiências nos dois campos de ação (Educação e História) e por outro analisar as questões que se colocam na discussão da pesquisa em História da Educação passando pela diversidade de temas, áreas, enfoques e também denominações que qualificam esse campo. Nesta perspectiva, buscar um melhor entendimento do que queremos estudar, quais os conhecimentos necessários para a formação de uma base teórica e que caminho trilhar no processo da pesquisa.
As 10 últimas edições do evento ocorreram nos seguintes lugares: o 1º em 2002 e o 2º em 2003 ocorreram na FACED/UFC. Em 2004, realizamos o 3º evento na UVA/Sobral. Em 2005, retornamos a Fortaleza, onde o 4º evento teria como sede, novamente, a FACED/UFC. O 5º evento, em 2006, foi realizado em Guaramiranga, juntamente com o I Encontro Norte e Nordeste de História da Educação, com o apoio da prefeitura local e dos órgãos estaduais e federais de fomento à pesquisa. Em 2007, o 6º evento ocorreu em Aracati juntamente com o I Colóquio Internacional de História da Educação, com a presença do Prof. Justino Pereira Magalhães, Professor Catedrático da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa e da Profª. Teresa Laura Artieda, Professora Titular da Facultad de Humanidades de La Universidad Nacional Del Nodeste, Chaco, Argentina. Em 2008, o 7º evento ocorreu em Barbalha, com a presença do Prof. Felipe Zau, Pesquisador e Assessor do Ministério da Educação de Angola. Retornamos a Fortaleza, onde foi realizado na FACED/UFC o 8º evento, com a presença dos conferencistas Prof. Simon Schwartzman, ex-presidente do IBGE e professor da UFRJ e da Fundação Getúlio Vargas e da Profa. Zeny Rosendahl, professora da UERJ, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Espaço e Cultura. No 9º evento, em 2010, retornamos a UVA-Sobral e o nosso convidado para a conferência de abertura foi o Prof. Jorge Ramos do Ó, professor associado do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Em 2011, o evento foi realizado através de uma parceria da Universidade Federal do Ceará e Universidade Estadual do Ceará, sendo esta última a sede do encontro que contou com participação de aproximadamente seiscentos inscritos, e do palestrante Durval Muniz de Albuquerque Júnior da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Para a realização do XI ECHE e I ENHIME, a Comissão Organizadora do evento coordenada pelas pesquisadoras Lia Machado Fiuza Fialho, Helena de Lima Marinho Rodrigues Araújo e Luciana Kellen de Sousa Gomes, decidiu por unanimidade, acatar a proposta da Universidade Federal do Ceará para sediar a 11ª edição do evento. Esta instituição de ensino Superior demonstrou espaço e aportes, de qualidade, necessários para realização do evento e possui cursos de graduação em História e Pedagogia, além de outros cursos de licenciatura objetivando a formação de professores. Na pós-graduação possui os cursos de Mestrado e Doutorado em Educação e Mestrado e Doutorado em História. Portanto, o evento teria um público interno – alunos, pesquisadores e professores, interessados em participar do evento. Além dos pesquisadores das demais instituições do Ceará e Estados brasileiros que se fazem presentes ao longo dos dez anos do evento.
O evento estará recebendo trabalhos para apresentação oral até o dia 15 de maio de 2012. É necessário, contudo, que o pesquisador escolha um dos dez eixos do evento e esteja devidamente inscrito valendo a mesma regra para o coautor.

terça-feira, 1 de maio de 2012

STF aprova a política de cotas raciais

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quinta-feira (26) a constitucionalidade do sistema de cotas raciais adotado pelas universidades públicas brasileiras. O julgamento teve como resultado a conclusão unânime dos 10 ministros da mais alta corte do país quanto à improcedência da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186, proposta pelo Partido Democratas (DEM).
O partido considera que o sistema viola a Constituição Federal por determinar critérios de seleção com base na raça para o ingresso, especificamente de negros, na educação superior. Primeiro a votar na segunda sessão do julgamento iniciado na quarta-feira (25), o ministro Luiz Fux acompanhou o voto do relator Ricardo Lewandowski, favorável a constitucionalidade da ação afirmativa.
Equidade – De acordo com Fux, a opressão racial dos séculos da sociedade escravocrata deixou cicatrizes com graus alarmantes no país, especialmente no que diz respeito à educação. Segundo ele, o sistema de cotas não configura um ato discriminatório. “É uma classificação benigna que visa fins sociais louváveis”, disse. “Uma coisa é vetar a discriminação, outra é possibilitar a integração dos que a sofrem ao seu lugar de direito na sociedade”, completou.
Em sua avaliação, a ministra Rosa Weber afirmou que a disparidade no país é flagrante. “A pobreza tem cor no Brasil”, disse. Ela alertou que dos 10% mais pobres da população, 75% são pretos e pardos. “Por estes e outros dados, faz parte do papel do Estado pelo menos equilibrar as desigualdades completas e solucionar as desigualdades sociais”, ressaltou.
Universidade modelo – A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186 foi protocolada contra o sistema de cotas da Universidade de Brasília (UnB), primeira instituição federal a instituir o programa em 2004. Com a sua metodologia aprovada, o modelo da Universidade será referência para normatizar a aplicação das ações afirmativas em todo o país.
“Com a decisão do Supremo o projeto emancipatório da UnB a faz entrar mais uma vez para a história com uma postura inovadora que é própria da instituição”, reconheceu o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Júnior. “O sistema de cotas deve ser considerado completo, pois é plural, democrático e aumenta as chances de participação do negro nos melhores espaços da sociedade”, ressaltou a ministra Rosa Weber.
Já para Carmem Lúcia e os demais ministros que acompanharam o voto de Lewandowski, as ações afirmativas não são as melhores opções para se reparar consequências de mais de um século a partir da abolição da escravidão. “Porém fazem parte de um processo diante de um quadro onde a liberdade e a igualdade de oportunidades não aconteceu naturalmente”, enfatizou a ministra.
De acordo com a corte o sistema de cotas se faz necessário, mas somente até que seja alcançado o resultado esperado que é a igualdade de oportunidades e de participação nos produtos do progresso visando um país racialmente democrático.

Fonte: http://www.palmares.gov.br/?p=19437