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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Psicólogos brasileiros celebram os 50 anos da profissão com um dos maiores eventos do mundo

A frase do título realmente não é um exagero. A Psicologia brasileira está num patamar condigno no âmbito internacional. Como no futebol, a ciência psicológica veio e achou no Brasil um bom campo para crescer e se tornar um trabalho de destaque para muitos brasileiros.

Avaliando os números, os eventos, a produtividade e a quantidade de psicólogos em atividade nas diversas áreas de atução existentes no país, percebe-se que a sociedade pode estar cada vez mais bem servida com o trabalho dessa categoria.

A Psicologia no Brasil celebra seus 50 anos em 2012, pois foi em 27 de agosto de 1962 que a profissão foi regulamentada no país, quando a capital ainda era no Rio de Janeiro. Colaborou para esse feito o grande educador Lourenço Filho, ele mesmo "psicólogo prático" criador de laboratórios e de testes psico educativos.



Confirma esse momento rico e festivo da categoria a 2a Mostra Nacional de Práticas em Psicologia. O referido evento que se inicia hoje em São Paulo conta com nada menos que 25.000 (vinte e cinco mil inscritos), dos quais 643 oriundos do Ceará. Além disso, os psicólogos do nosso estado colaboraram com dezenas de trabalhos e recursos que visam ampliar os serviços para a sociedade no decorrer da referida Mostra.

Por ter sido o primeiro país do mundo a ter regulamentado a profissão, não soa estranho que seja aqui no Brasil o lugar onde se encontra a profissão mais forte e bem estruturada. Para esclarecer isso tomemos de empréstimo alguns números.

Segundo o Jornal do Conselho Federal de Psicologia, No 104, edição especial, o número de psicólogos cadastrados no sistema conselhos no país é de 216.000. Quase a metade deles está na região Sul e Sudeste. Já nos Estados Unidos, a APA (American Psychological Association) conta com 137.000 psicólogos inscritos. Na Eurpora, por sua vez, a Federação Europeia de Associações de Psicólogos, registra-se o número de 90.000 profissionais. Apresentamos quase o mesmo número dos dois continentes somados.

Os números, é claro, além de serem motivo de comemoração, devem ser de reflexão. Precisamos ser os maiores com qualidade, excelência e seriedade na formação. Ter um equilíbrio entre formados e população em geral. Fiscalizar as IES. Felizmente, temos destacadas instituições de ensino superior no país, começando pelas instituições públicas federais. Também temos boas instituições particulares que democratizam a formação pelas regiões e classes sociais.

Possuímos centros de produção de testes psicológicos na UFRS do Rio Grande do Sul; UnB de Brasília; USP, estadual de São Paulo; PUC-Campinas; USF - Universidade São Francisco; UFRN do Rio Grande do Norte, dentre outros.
A UFPA do Pará apresenta grande centro de formação de Psicologia Comportamental. Já a UFC tem forte tradição de extensão e é referência em  psicologia social e comunitária. A UFBA, UFMG e UFRJ despontam como escolas tradicionais de Psicologia e muitas outras tem formado quadros: as PUC - Pontifícia Universidade Católica, UNIFESP, UNIFOR, FAFIRE, UFAL, UFPB, UFES, UFSC, dentre muitas outras que prestam um valoroso serviço com as Clínicas de Psicologia Aplicada. A maioria dessas IES integra qualificados Programas de Pós-Graduação com grupos de estudos, especializações, cursos de mestrado e doutorado.

Após a graduação, afim de qualificar sua prática, o psicólogo deve optar por realizar um teste de especialista que lhe conferirá o respectivo título. Esse processo, realizado pelo CFP, funciona como um movimento de qualificação profissional da categoria. Contudo, outras ações podem contribuir com melhoramentos na formação e execução laboral. A sociedade merece.






 

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