Kansas State University

Prédio da Kansas State University.

Universidade de Utah

Fachada do Departamento de Filosofia da Universidade de Utah.

Universidade de Pradesh Arni

Uma das fachada da Pradesh Arni University, na Índia.

University PrimeTime

Paisagem da Marist University / University PrimeTime, nos Estados Unidos.

Universidade de Oxford

Anglian College, da Universidade de Oxford.

A Secretaria de Educação de Jaguaruana e o IFCE fazem enquete no link:

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domingo, 25 de agosto de 2013

Aquiraz: uma cidade conciliada com o tempo

Para Aquiraz, Deus emprestou um belo mar e terra fértil. Os indígenas, portugueses, judeus, holandeses, negros, mouros e outros fizeram o resto.

Quantas vezes desejei escrever uma crônica sobre essa cidade pioneira e prodigiosa. Aquiraz de tantos mistérios, tantas histórias e tantas belezas!

Ocorre que, no contexto dos 300 anos de criação da Paróquia São José de Ribamar, meu coração se inebriou de satisfação por essa cidade que mais e mais encanta e cativa. Daí até uma singela poesia inédita surgiu...

Foto antiga da Matriz de São José de Ribamar, Aquiraz, Ceará.


Terra de Justiniano de Serpa, dos engenhos de família, de capitães-mores, das verdes praias. De jangadeiros tenazes e das rendeiras ágeis. Da "Água logo adiante". De um Santo de botas que ficou pesando para não ser levado a outras praças. Dos painéis misteriosos de uma Igreja Matriz que teima em ser barroca em meio a uma praça acolhedora que mais parece abrigar um bosque de tantas árvores frondosas e verdejantes!

Se é possível afirmar que uma cidade esteja plenamente conciliada com seu tempo, não sei. Sei que meu lado historiador vê AQUI uma cidade que soube construir e guardar os tesouros de um passado secular. Que sabe ser moderna preservando traços de outrora na fala, na culinária, nos costumes.

Já o lado psicólogo analista percebe hoje um povo conciliado com seu passado, pois sabe guardar, na Era da tecnologia, do consumismo, do individualismo e de tantos ismos, seus lares, seus bichos, suas plantas e, principalmente, seus valores.

E se não foi mais amplamente preservado os registros históricos é porque esses documentos sempre foram pouco  cuidados entre nós, (pobre bárbaros, vândalos da memória) que numerosas vezes permitimos o descuido e o esquecimento do nosso passado.

Nessa perspectiva encontramos uma cidade íntegra, de povo humilde e sábio que tem muito a ensinar às gentes de outros lugares. Por isso tudo (além dos atrativos naturais) a terra do Santo de botas continua a encantar a muitos: brasileiros, europeus e pessoas de outros lugares do mundo que passam por aqui e percebem mais que uma cidade tricentenário: uma parte do Ceará, conciliada com o tempo.
Bandeira e, ao centro, o Brasão da primeira capital do Ceará.