Para Aquiraz, Deus emprestou um belo mar e terra fértil. Os indígenas, portugueses, judeus, holandeses, negros, mouros e outros fizeram o resto.
Quantas vezes desejei escrever uma crônica sobre essa cidade pioneira e prodigiosa. Aquiraz de tantos mistérios, tantas histórias e tantas belezas!
Ocorre que, no contexto dos 300 anos de criação da Paróquia São José de Ribamar, meu coração se inebriou de satisfação por essa cidade que mais e mais encanta e cativa. Daí até uma singela poesia inédita surgiu...
Se é possível afirmar que uma cidade esteja plenamente conciliada com seu tempo, não sei. Sei que meu lado historiador vê AQUI uma cidade que soube construir e guardar os tesouros de um passado secular. Que sabe ser moderna preservando traços de outrora na fala, na culinária, nos costumes.
Já o lado psicólogo analista percebe hoje um povo conciliado com seu passado, pois sabe guardar, na Era da tecnologia, do consumismo, do individualismo e de tantos ismos, seus lares, seus bichos, suas plantas e, principalmente, seus valores.
E se não foi mais amplamente preservado os registros históricos é porque esses documentos sempre foram pouco cuidados entre nós, (pobre bárbaros, vândalos da memória) que numerosas vezes permitimos o descuido e o esquecimento do nosso passado.
Nessa perspectiva encontramos uma cidade íntegra, de povo humilde e sábio que tem muito a ensinar às gentes de outros lugares. Por isso tudo (além dos atrativos naturais) a terra do Santo de botas continua a encantar a muitos: brasileiros, europeus e pessoas de outros lugares do mundo que passam por aqui e percebem mais que uma cidade tricentenário: uma parte do Ceará, conciliada com o tempo.
Quantas vezes desejei escrever uma crônica sobre essa cidade pioneira e prodigiosa. Aquiraz de tantos mistérios, tantas histórias e tantas belezas!
Ocorre que, no contexto dos 300 anos de criação da Paróquia São José de Ribamar, meu coração se inebriou de satisfação por essa cidade que mais e mais encanta e cativa. Daí até uma singela poesia inédita surgiu...
Foto antiga da Matriz de São José de Ribamar, Aquiraz, Ceará.
Terra de Justiniano de Serpa, dos engenhos de família, de capitães-mores, das verdes praias. De jangadeiros tenazes e das rendeiras ágeis. Da "Água logo adiante". De um Santo de botas que ficou pesando para não ser levado a outras praças. Dos painéis misteriosos de uma Igreja Matriz que teima em ser barroca em meio a uma praça acolhedora que mais parece abrigar um bosque de tantas árvores frondosas e verdejantes!
Se é possível afirmar que uma cidade esteja plenamente conciliada com seu tempo, não sei. Sei que meu lado historiador vê AQUI uma cidade que soube construir e guardar os tesouros de um passado secular. Que sabe ser moderna preservando traços de outrora na fala, na culinária, nos costumes.
Já o lado psicólogo analista percebe hoje um povo conciliado com seu passado, pois sabe guardar, na Era da tecnologia, do consumismo, do individualismo e de tantos ismos, seus lares, seus bichos, suas plantas e, principalmente, seus valores.
E se não foi mais amplamente preservado os registros históricos é porque esses documentos sempre foram pouco cuidados entre nós, (pobre bárbaros, vândalos da memória) que numerosas vezes permitimos o descuido e o esquecimento do nosso passado.
Nessa perspectiva encontramos uma cidade íntegra, de povo humilde e sábio que tem muito a ensinar às gentes de outros lugares. Por isso tudo (além dos atrativos naturais) a terra do Santo de botas continua a encantar a muitos: brasileiros, europeus e pessoas de outros lugares do mundo que passam por aqui e percebem mais que uma cidade tricentenário: uma parte do Ceará, conciliada com o tempo.
Bandeira e, ao centro, o Brasão da primeira capital do Ceará.
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