O Rio Jaguaribe, seus rebanhos ribeirinhos e as larajeiras da região testemunharam no dia 11 de junho de 1927 o nascimento de Francisco Carvalho. O escritor, considerado um dos maiores poetas vivos na atualidade, sobreviveu ao um período no qual a poesia era mais do que respeitada, era quase idolatrada por um vasto número de jovens. Essa massa juvenil produzia obras, saraus, concursos, tudo, na verdade, com o intuito de proporcionar momentos sadios e benéficos de encontro, lazer, diversão. Quantos namoros foram regados com as gotas de versos apaixonados? Bem sabe a resposta Francisco Carvalho e muitos de sua geração.
Claro que o amor e o gosto pela poesia não está de todo extinta (na verdade está viva em cada um que guarda um pouco de senso estético e de bom gosto), mas está combalida se é levada em consideração sua potência de beleza e vitalidade. Some-se a esse pouco gosto pela poesia a projeção de apenas um punhado de autores reconhecidos e perceberemos a necessidade de fazer justiça a esse magnífico escultor da palavra.
A despeito de sua timidez, que o protege de uma exposição midiática vaidosa e exagerada, o poeta, membro da Academia Cearense de Letras, é um excelente anfitrião. Homem de pouca conversa, mas lavrador da palavra certa, certeira, pois ao lermos Francisco Carvalho nos surpreendemos do começo ao fim com a singularidade que cada verso ganha. Sua sensibilidade no trato com a palavra emociona e faz refletir.
O Grupo de Comunicação O Povo vem desde o dia 10 de junho desse ano realizando uma merecida homenagem ao poeta russano, cearense e brasileiro em vários meios. Nos somamos ao grupo de admiradores de Francisco Carvalho saudando o Criador pela sua generosidade em criativdade e anos de vida.
Viva Francisco Carvalho!
Abaixo estão algumas obras de sua lavra.
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