Discussão oportunizada a partir da opinião de Rachel Sheherazade,
jornalista de um telejornal afiliado de grande emissora brasileira. Essa é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre história, a laicidade e a relação da religião com o Estado.
O Brasil foi criado sob o nome de Terra de Santa Cruz. Depois a Igreja Católica atuou junto aos interesses da metrópole, dando, na avaliação de alguns historiadores, sustentação ideológica ao projeto colonizador. Depois sofreu injusta perseguição do Marques de Pombal, principalmente a congregação jesuíta.
O catolicismo também serviu ao Império, com sua estrutura nacionalmente sistematizada, mas foi paulatinamente se desvencilhando do cesaropapismo. No decorrer do século XX a desvinculação foi completa e coincidiu com o desapego da religiosidade e a falta de profundidade espiritual no Ocidente. Foi um contraste quando comparado aos países mulçumanos, além dos asiáticos e africanos que mantém fervor religioso e seu reflexo nos governos.
Em nome de uma igualdade religiosa hoje buscamos tirar todas as referências que remetem ao cristianismo, de longe a comunidade mais numerosa no país (aí incluídos católicos, protestantes pentecostais e neopentecostais, dentre outros). A pergunta que fica é qual será o próximo passo?
A jornalista não merece os parabéns apenas pelo posicionamento equilibrado, mas também pela atitude corajosa.
O Brasil foi criado sob o nome de Terra de Santa Cruz. Depois a Igreja Católica atuou junto aos interesses da metrópole, dando, na avaliação de alguns historiadores, sustentação ideológica ao projeto colonizador. Depois sofreu injusta perseguição do Marques de Pombal, principalmente a congregação jesuíta.
O catolicismo também serviu ao Império, com sua estrutura nacionalmente sistematizada, mas foi paulatinamente se desvencilhando do cesaropapismo. No decorrer do século XX a desvinculação foi completa e coincidiu com o desapego da religiosidade e a falta de profundidade espiritual no Ocidente. Foi um contraste quando comparado aos países mulçumanos, além dos asiáticos e africanos que mantém fervor religioso e seu reflexo nos governos.
Em nome de uma igualdade religiosa hoje buscamos tirar todas as referências que remetem ao cristianismo, de longe a comunidade mais numerosa no país (aí incluídos católicos, protestantes pentecostais e neopentecostais, dentre outros). A pergunta que fica é qual será o próximo passo?
A jornalista não merece os parabéns apenas pelo posicionamento equilibrado, mas também pela atitude corajosa.
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